quarta-feira, 29 de setembro de 2010

TIPOS DE RELEVO

por Edna L M Carvalho

RELEVO


ÒA disciplina que estuda as formas do relevo, sua origem, a estrutura  e os processos responsáveis por sua evolução é a geomorfologia.
Ò



O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.

AGENTES MODIFICADORES DO RELEVO
 
São elementos capazes de modificar e alterar permanentemente a estrutura morfológica do relevo. São duas força que podem modificar o relevo: As forças internas ou endógenas, e as forças externas ou exógenas da Terra.

AGENTES EXÓGENOS
 
ÒAgentes exógenos, ou externos, são aqueles que esculpem o relevo terrestre através de um processo erosivo, o intemperismo, que pode ser químico (alteração da constituição da rocha), físico (desintegração) ou biológico (ação dos seres vivos).

EXEMPLO DE INTEMPERISMO QUÍMICO:


 
ÒHá três partes do procedimento: a erosão (desgaste das rochas superficiais causado por rios, chuvas, geleiras, vento, etc.), o transporte dos sedimentos resultantes da erosão, e a sedimentação ou acumulação dos detritos que formam novas camadas rochosas.







EXEMPLO DE EROSÃO DE ROCHA SEDIMENTAR:


















EM OUTRAS PALAVRAS...
 
ÒOs agentes externos são chamados também de agentes erosivos (chuva, vento, rios, lagos, mares; agentes erosivos em geral) eles atuam sobre as formas definidas pelos agentes internos.
 
ÒOs agentes endógenos, ou internos, do relevo são processos estruturais que atuam de dentro para fora. Às vezes, vêm com muita força e rapidez, modificando o relevo.
 
ÒEles acontecem por causa do movimento das placas tectônicas e dos fenômenos magmáticos. São exemplos de agentes internos: o tectonismo, o vulcanismo, os terremotos e abalos sísmicos.


EXEMPLO DE AGENTE ENDÓGENO:














ALGUMAS FORMAS DE RELEVO:
ÒMontanhas;
ÒPlanaltos;
ÒPlanícies;
ÒDepressões;
ÒSerras, etc


ALGUNS CONCEITOS:
 
ÒRelevo “é o conjunto de formas presentes na superfície sólida do planeta”. Resulta da estrutura geológica (fatores internos) e dos processos geomorfológicos (fatores externos). O primeiro forma a estrutura do relevo e o segundo esculpe as formas.
 
Planície – áreas extensas planas com no máximo 100 metros de altitude, em que há mais sedimentação que erosão.
Áreas chatas e mais baixas, geralmente, no nível do mar. Porém, podem ficar em terras altas, como as várzeas de um rio num planalto.



Ò

PLANÍCIE AMAZÔNICA:

 
Ò











Planalto
– terras mais altas que o nível do mar, razoavelmente planas delimitadas por escarpas íngremes. Há mais erosão que sedimentação.
Ao contrário do que sugere o nome, é uma superfície irregular com altitude acima de 300 metros. É o produto da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).



Ò
PLANALTO DA BORBOREMA - PARAÍBA:


 
Ò




















Montanha
– terrenos bastante elevados, acima de 300 metros. Podem ser classificadas quanto à origem ou idade.


 
Ò











Depressão:
superfície entre 100 e 500 metros de altitude com suave inclinação, formada por prolongados processos de erosão. É mais plana do que o planalto. 


Áreas situadas abaixo do nível do mar ou das outras superfícies.


 
Ò











Serra
: terreno muito trabalhado pela erosão. Varia de 600 a 3.000 metros de altitude. É formada por morros ou cadeias de morros pontiagudos (cristas). Não se confunde com escarpa: serra se sobe por um lado e se desce pelo lado oposto.


VISTA DA SERRA GERAL - ENTRE  RIO GRANDE DO SUL E SANTA CATARINA:

Ao contrário do que sugere o nome, é uma superfície irregular com altitude acima de 300 metros. É o produto da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares. Pode ter morros, serras ou elevações íngremes de topo plano (chapadas).

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